Dupla do nado chega a Londres e sonha com almoço do Crystal Palace

'No clima', Lara Teixeira e Nayara Teixeira buscaram informações sobre a atmosfera olímpica com outros atletas brasileiros; objetivo é chegar à final

Lara Teixeira e Nayara Figueira desembarcaram em Londres apenas nesta segunda-feira, mas a dupla já vive o clima olímpico desde a última semana. Nos dias anteriores à viagem para a Inglaterra, as meninas do nado sincronizado deram um jeito de acompanhar a vida de quem já havia chegado. Conversaram com o amigo Cesar Castro, dos saltos ornamentais, e com alguns nadadores brasileiros. E ficaram curiosas para experimentar a comida da chef Roberta Sudbrack no Crystal Palace, centro de treinamento da delegação e local onde ficarão hospedadas nos primeiros dias.

- Conversamos com o Cesar, dos saltos ornamentais, que é nosso amigo, com alguns nadadores. Já estamos no clima. Assistimos à cerimônia também, já estamos ligadas. Vi algumas fotos do Crystal Palace na internet e gostei bastante. Quero experimentar a comida, dizem que é boa - brincou Lara.

Lara e Nayara chegaram a Londres nesta segunda (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

A dupla chega a Londres confiante. Nayara afirma que a disputa no nado será equilibrada, mas aposta no entrosamento para chegar à final olímpica. Em Pequim, as duas ficaram em 13º lugar, a uma posição da vaga na decisão.

- Queremos chegar à final. Nosso grupo está muito pegado. Do 8º ao 13º lugar, acho que todo mundo está no mesmo nível - disse.

As meninas, que estreiam no próximo dia 5 de agosto, vão aproveitar os últimos treinos para acertar alguns detalhes da apresentação.

- A hora é de acertar os últimos detalhes. Ainda dá para fazer alguma coisa nesses últimos dias, estamos bem confiantes - afirmou Lara.

Fonte : Globo.com

Diretor de associação de treinadores questiona performance de chinesa

John Leonard considera feito da jovem Shiwen Ye, de 16 anos, 'inacreditável' e levanta a hipótese de doping da nadadora em Londres

O talento da jovem Shiwen Ye, de apenas 16 anos, não assustou apenas o campeão Ryan Lochte, dos Estados Unidos. A atleta chinesa roubou a cena ao bater o recorde mundial e sagrar-se campeã olímpica dos 400m medley. De forma avassaladora, ela levou 4m28s43 para completar a distância na piscina do Centro Aquático e chegou a superar o astro americano em 17 centésimos na comparação da cronometragem dos últimos 50m. No entanto, o diretor executivo da associação mundial de treinadores de natação, John Leonard, classificou o feito de Shiwen Ye como ''inacreditável'' e colocou em xeque a legitimidade da conquista.

Leonard comparou a vitória de Shiwen Ye com da nadadora irlandesa Michelle Smith, que surpreendeu o mundo ao conquistar três ouros e um bronze em Atlanta 1996 e, posteriormente, acabou suspensa por doping. Ele também lembrou de casos das atletas da antiga Alemanha Oriental,  Barbara Krause e Kristin Otto, campeãs que foram pegas no exame.

A chinesa Shiwen Ye surpreendeu o mundo com sua performance em Londres (Foto: Agência AFP)
Fonte Globo.com

China é ouro na plataforma de 10m, e Tom Daley e Waterfield fecham em 4º

Britânicos lideram até a terceira rodada, mas falha na aterrissagem de Waterfield é determinante para perda de pontos e do pódio nos saltos

No início, a tensão: Daley tampa os olhos entre um
salto e outro (Foto: Agência Reuters)

O rosto de menino refletia a tensão. Nas costas, Tom Daley carregava a esperança de conquistar o primeiro ouro da Grã-Bretanha nos Jogos de Londres. Por três rodadas, o sonho esteve próximo, muito próximo de se tornar realidade. Mas em um erro de Peter Waterfield, parceiro do jovem fenômeno dos saltos ornamentais na prova sincronizada na plataforma de 10m, o título e o pódio escaparam. Com a decepção estampada no olhar, os anfitriões assistiram à festa dos chineses Yuan Cao e Yanquan Zhang com a medalha dourada no peito.

Os britânicos lideraram a disputa nas três primeiras rodadas, mas terminaram a competição em quarto, com 454.65 pontos, enquanto os asiáticos somaram impressionantes 486.78 pontos. Os mexicanos Ivan Garcia Navarro e German Sanchez (468.90) e os americanos David Boudia e Nicholas McCrory (463.47) levaram a prata e o bronze, respectivamente.

Apesar de Waterfield, com 31 anos, ter mais bagagem, Daley concentrava a maioria dos olhares. As expectativas estavam todas depositadas nele, o mais jovem britânico da história a disputar as Olimpíadas, aos 14 anos, em Pequim. Nos Jogos da China, em 2008, ele conquistou 7º e 8º lugares em suas provas (plataforma 10m e plataforma de 10m sincronizada). Um ano depois, em Roma, tornou-se campeão mundial na plataforma de 10m. Aos 15 anos.

Britânicos lideram até a 3ª rodada, mas...

A primeira rodada, com nota de saída e grau de dificuldade mais baixos, teve pouca variação na escolha das acrobacias, mas diferença significativa na execução das duplas. Os primeiros a se destacarem foram os chineses Yuan Cao e Yanquan Zhang, de 17 e 18 anos, respectivamente. Os jovens asiáticos marcaram 56.40 pontos.

Daley e Waterfield foram os pénultimos a saltarem. Quando cairam na piscina, quase sem levantar água, a torcida britânica explodiu nas arquibancadas. A euforia aumentou ainda mais quando as notas foram divulgadas, revelando o empate com os chineses na primeira colocação.

O duelo pelo ouro seguiu entre as duas duplas. Na segunda rodada, os anfitriões repetiram os 56.40 pontos e ultrapassaram os rivais, que marcaram “apenas” 55.80. Na terceira, Daley e Waterfield, com três voltas e meia em um mortal grupado para trás, receberam nota 91.08 e ganharam uma leve folga na liderança. No quarto salto, porém, o sonho do ouro foi literalmente por água abaixo. Os britânicos ousaram e pecaram. Waterfield jogou muita água para fora na aterrissagem, e a nota 71.28, quase 20 pontos menor do que a anterior, fez os dois despencarem para a quinta colocação. Os chineses, espetaculares, somaram 93.06 pontos e assumiram a ponta com sobras.

A torcida nas arquibancadas secava o quanto podia, mas Cao e Zhang pareciam um espelho um do outro e se superavam a cada pirueta milimetricamente ajustada. Na sexta e última apresentação, receberam dos árbitros a nota 99.36 e calaram a arena. Foram abraçados pelos técnicos, já certos da conquista do título. Daley e Waterfield se despediram com um 91.80 (454.65 no somatório) e a quarta colocação final. Os mexicanos Ivan Garcia Navarro e German Sanchez (468.90) e os americanos David Boudia e Nicholas McCrory (463.47) ficaram com a segunda e terceira colocações, respectivamente.

Fonte Globo.com

Por seis centésimos, Joanna pega a última vaga das semis dos 200 medley

Brasileira se surpreende com classificação depois de não ter podido disputar os 400m medley, sua prova principal, devido a uma queda no quarto

O choro era de felicidade, por ter conseguido finalmente competir nos Jogos de Londres. Ao menos era o que ela dizia. Joanna Maranhão ainda tem a marca aparente da queda que sofreu em seu quarto na Vila, três horas antes da estreia na competição e que a tirou da disputa dos 400m medley, prova na qual apostava todas as suas fichas. Ainda estava emocionalmente ferida pela fatalidade. Nesta segunda-feira, cinco minutos depois de ter nadado os 200m medley, não prestava atenção em muita coisa. Tinha a certeza de que sua participação havia terminado ali. Só descobriu que tinha avançado às semifinais - a partir das 16h55m (de Brasília) -, com o 16º tempo, na área de entrevistas. Começou com um "infelizmente eu não tive a oportunidade..." até que percebeu, pela reação dos jornalistas, que havia algo errado. Quando olhou para o sumário das eliminatórias, que aparecia na TV à sua frente, teve a confirmação.

Joanna Maranhão salva o dia do Brasil: confira a opinião da comentarista Mariana Brochado

Joanna Maranhão com o curativo que protege os pontos no supercílio direito (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- Eu entrei?! - perguntava sem esconder a surpresa.

O rosto se iluminou imediatamente. Joanna não sabia se chorava ou se ria. Lembrou dos meses de sacrifício que passou para chegar até as Olimpíadas pela terceira vez.

- As coisas são engraçadas, né? (risos) Na minha cabeça eu ia começar nos 400m medley e ganhar confiança para as duas outras provas que não são a minha especialidade. Eu só precisava nadar. Olhei para o lado e vi uma chinesa (Jiaxing Li), que não era aquela do recorde mundial dos 400m (Shiwen Ye), mas tentei imaginar que era. Competir era tudo o que eu queria. Planejei começar bem nos 400m indo para a final ou não. Durante os últimos meses tomei cuidado com o que comia, não pegava estrada porque o carro poderia bater, não jogava basquete com o Lu (o judoca e namorado Luciano Correa) para não me machucar. E aí, três horas antes de estrear nos Jogos eu acordo e me vejo no chão, com o rosto sangrando. Eu só pensava assim: "Deus, hoje não".

Eufórica e aliviada, só queria sair dali para dar um abraço na técnica Rosane Carneiro. As duas começaram um trabalho há um ano. Rosane, que resolveu se afastar da borda da piscina depois do fim da parceria com Kaio Márcio Almeida, topou o desafio. O objetivo era voltar a uma final olímpica nos 400m medley. Exatamente como fez em Atenas-2004, quando tinha 17 anos e conquistou o quinto lugar. Melhor resultado da história da natação feminina do Brasil na história dos Jogos, dividido com Piedade Coutinho, que obteve a mesma colocação em Londres-1948.

Joanna vai nadar as eliminatórias dos 200m borboleta nesta terça (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- Algumas pessoas perguntam se eu tenho falta de sorte. E eu respondo: "Eu tenho é muita sorte". Perdi e encontrei essa essência de novo. Há alguns anos, eu acordava cansada do treino e ficava pensando na desculpa que ir dar para não treinar. Hoje, eu acordo cansada e penso em como vou me superar. A última vez que ouvi esse narrador que eu gosto, que tem uma voz muito bonita, falar o meu nome no microfone numa competição foi numa semifinal de Mundial de 2005 e agora vou ouvir de novo. Parece pouca coisa, mas significa muito para mim. Depois de oito anos estou numa semifinal olímpica - sorriu Joanna, que nesta terça-feira disputará as eliminatórias das 200m borboleta.

Confira os tempos das 16 classificadas

1º - Shiwen Ye (China) - 2m08s90
2º - Kirsty Coventry (Zimbábue) - 2m10s51
3º - Caitlin Leverenz (EUA) - 2m10s63
4º - Katinka Hosszu (Hungria) - 2m10s68
5º - Alicia Coutts (Austrália) - 2m10s74
6º - Mireia Garcia Belmonte (Espanha) - 2m11s73
7º - Ariana Kukors (EUA) - 2m11s94
8º - Evelyn Verraszto (Hungria) - 2m12s17
9º - Stephanie Rice (Austrália) - 2m12s23
10º - Hannah Miley (Grã-Bretanha) - 2m12s27
11º - Theresa Michalak (Alemanha) - 2m12s75
12º - Amit Ivry (Israel) - 2m13s29
13º - Jiaxing Li (China) - 2m13s43
14º - Izumi Kato (Japão) - 2m13s85
15º - Beatriz Cortes Gomez (Espanha) - 2m13s93
16º - Joanna Maranhão (Brasil) - 2m14s26

Fonte : Globo.co
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Phelps avança em quinto e brasileiros ficam fora da semi dos 200m borboleta

Bicampeão olímpico da prova faz o suficiente para se classificar para as semifinais; Kaio Márcio e Leonardo de Deus não conseguem vaga

A noite de domingo foi longa. Pela  segunda vez nos Jogos de Londres, Michael Phelpsdemorava para pegar no sono. Já tinha passado por isso depois daquele quarto lugar nos 400m medley. Sozinho. Agora, passava pela mesma situação na companhia de Ryan Lochte, Cullen Jones e Nathan Adrian, os outros integrantes do 4x100m livre que perderam o ouro para os franceses. Nesta segunda-feira, Phelps esqueceu a noite mal dormida e foi fazer seu trabalho. Em defesa de seu terceiro título olímpico seguido nos 200m borboleta, o americano nadou o suficiente para garantir seu lugar nas semifinais. Fez o quinto melhor tempo (1m55s53) da eliminatória, liderada pelo austríaco Dinko Jukic (1m54s79). Eles voltam a cair na piscina, mais tarde, às 16h30m (de Brasília).

-  Fiquei feliz com essa nadada. Era tudo o que eu precisava - disse.

Além de mostrar que ainda tem condições de subir no degrau mais alto do pódio, Phelps deu uma boa resposta para Tyler Clary, seu companheiro de equipe. Há poucas semanas, Clary deu uma entrevista dizendo que Phelps não tinha trabalhado duro e que estava pedindo para ser batido em Londres. Por enquanto, ele está em vantagem em relação ao recordista mundial da distância (1m51s51). Clary avançou às semifinais com a segunda melhor marca (1m54s96). 

Michael Phelps conseguiu vaga na semifinal e busca mais uma medalha em Londres (Foto: AP)

Com a medalha de prata conquistada neste domingo no revezamento 4x100 livre,Michael Phelps já abriu contagem para o recorde histórico que persegue nas Olimpíadas de Londres. Agora, o americano precisa de apenas subir mais duas vezes no pódio para superar as 18 da ex-ginasta Larissa Latynina e se tornar o maior medalhista da história olímpica.

Brasileiros não se classificam

Se o americano ficou satisfeito com a forma que nadou as eliminatórias, Kaio Márcio eLeonardo de Deus não podem dizer o mesmo. Os dois disputaram a mesma série e terminaram em 17º e 21º lugares, respectivamente. O primeiro obteve a marca de 1m56s99 e acabou empatado com o britânico Joe Roebuck, já o segundo nadou em 1m58s03.

Kaio Márcio não conseguiu vaga nas semifinais dos 200m borboleta em Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- Poderia ter sido melhor se eu tivesse classificado. Achei que ia dar para classificar e soltei demais nos últimos 50m. E não deu. Agora eu tenho que pensar em me recuperar para os 100m borboleta. Não estou, não estou frustrado e tenho que reverter isso - disse Kaio, que também nadará o 4x100m medley. 

Classificados para a semifinal dos 200m borboleta:

1º Dinko Jukic (Áustria): 1m54s79
2º Tyler Clary (EUA): 1m54s96
3º Velimir Stjepanovic (Sérvia): 1m54s99
4º Chad le Clos (África do Sul): 1m55s23
5º Michael Phelps (EUA): 1m55s53
6º Yin Chen (China): 1m55s60
7º  Kazuya Kaneda (Japão): 1m55s70
8º Takeshi Matsuda (Japão): 1m55s81
9º  Laszlo Cseh (Hungria): 1m55s86
10º Peng Wu (Chinas): 1m55s88
11º Pawel Korzeniowski (Polônia): 1m56s09
12º Nick D'arcy (Austrália): 1m56s25
13º Bence Biczo (Hungria): 1m56s51
14º Chris Wright (Austrália): 1m56s69
15º Nikolay Skvortsov (Rússia): 1m56s76
16º Ioannis Drymonakos (Grécia): 1m56s97

Fonte : Globo.com

Yang Sun bate recorde olímpico e desbanca campeão nos 400m livre

Chinês faz 3m40s14, garante o ouro e deixa em segundo o sul-coreano Park Tae-Hun, ouro em Pequim

Chinês vibra no Parque Aquático: o ouro é dele
(Foto: Agência AFP)

Yang Sun é o novo dono tanto do ouro quanto do recorde olímpico nos 400m livre. O chinês teve força para superar Park Tae-Hun nos últimos 100 metros e ganhar a final, neste sábado, em Londres. Ele cravou o tempo de 3m40s14, mais de dois segundos à frente de Park. O recorde anterior era de Ian Thorpe, com 3m40s49. O bronze ficou com Peter Vanderkaay, dos Estados Unidos.

O chinês foi arrebatador na reta final. Acompanhou de longe a largada impressionante de Park, que ia quebrando, com mais de um segundo de vantagem, o recorde mundial nas primeiras parciais. A vitória parecia estar nas mãos do sul-coreano. Não estava.

Foi um dia de idas e vindas para Park. Pela manhã, apesar de vencer sua bateria, ele foi desclassificado, sob alegação de ter queimado a rodada. Depois, a decisão foi revista, mas parece ter pesado sobre ele.

Yang Sun tem 20 anos e foi campeão mundial nos 800 e nos 1.500m livre no Mundial de Xangai, em 2011. Ele também foi vice nos 400m, a prova que venceu agora.

Fonte : Globo.com

Felipe França e Felipe Lima ficam fora da briga por medalha nos 100m peito

Xarás encerram participação na prova em 12º e 13º, respectivamente

Por GLOBOESPORTE.COMLondres, Inglaterra

Os brasileiros Felipe França e Felipe Lima estão fora da disputa por medalhas nos 100m peito nos Jogos de Londres. Classificados para as semifinais nas duas últimas posições das eliminatórias, os dois se despediram da prova com o 12º e 13º tempos gerais, respectivamente. O sul-africano Cameron van der Burgh fez a melhor marca das duas baterias, com direito a novo recorde olímpico: 58s83.

Felipe França desolado após a semifinal dos 100m peito (Foto: Lavandeira Jr. / EFE)

Neste domingo, a final no Centro Aquático será disputada às 16h10m (horário de Brasília). Além de Cameron van der Burgh, estão confimados no balizamento o italiano Fabio Scozzoli (59s44), os australianos Brenton Rickard (59s50) e Christian Sprenger (59s61), o japonês bicampeão olímpico da prova Kosuke Kitajima (59s69), o húngaro Daniel Gyurta (59s74), o lituano Giedrus Titenis (59s66) e o americano Brendan Hansen (59s78).

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Na primeira semifinal, Felipe Lima não conseguiu acompanhar o forte ritmo dos adversários - seis dos oito finalistas sairiam desta bateria. Cameron van der Burgh assumiu a dianteira com folga ainda nos primeiros 50 metros e manteve a vantagem sem maiores ameaças. Enquanto o sul-africano comemorava a classificação à final com novo recorde olímpico (58s83), o brasileiro se despedia dividido em sentimentos opostos. Apesar da tristeza por ter sido o último colocado na tomada de tempo, o mato-grossense deixou a piscina com a certeza de que fez o seu melhor. A marca de 1m00s08 foi a mais baixa da sua carreira.

Sul-africano Cameron van der Burgh bate o recorde olímpico dos 100m peito nas sêmis(Foto: Agência EFE)

O xará Felipe França, por outro lado, deixou a competição bastante frustrado. Campeão mundial nos 50m peito - prova não olímpica -, o paulista chegou aos Jogos de Londres como dono da terceira melhor marca do mundo nos 100m da modalidade. Na bateria classificatória, pela manhã, fez apenas o 15º tempo. Prometeu melhorar para as semifinais. De fato, na segunda semifinal, o cronômetro cravou 1m00s08, 30 centésimos a menos do que na tomada anterior. Mas quinta colocação na bateria mais lenta estava longe do necessário para garantir vaga na disputa por medalhas.

Felipe França ainda terá a chance de buscar uma medalha em Londres no revezamento 4x100m medley, cujas eliminatórias serão disputadas no dia 3 de agosto, sexta-feira. O paulista compõe o quarteto titular ao lado de Cesar Cielo, Kaio Márcio e Thiago Pereira. Lima também está inscrito na prova, mas como reserva.

Fonte : Globo.com

Após a prata, comentarista prevê novo pódio para Thiago Pereira

Para Alexandre Pusseldi, nadador 'vai com tudo nos 200m medley'

Por SporTV.comDireto de Londres

Thiago Pereira ganhou a terceira medalha do
Brasil em Londres (Foto: Satiro Sodré / AGIF)

Recordista brasileiro de ouros em Jogos Pan-Americanos, o nadador Thiago Pereiraconquistou sua primeira medalha olímpica neste sábado, ganhando a prata nos 400m medley nos Jogos de Londres. O tempo de 4min08s88 foi "surpreendente", na avaliação do técnico de natação e comentarista Alexandre Pussieldi. Para ele, a conquista reforça a chance de um novo pódio do brasleiro nos 200m medley.

- O Thiago foi surpreendente, está de parabéns! O melhor tempo dele com roupa (tecnológica) tinha sido com 4min08s88 em Roma (2009). E ele fez 4min08s86. Se superou - disse o comentarista do SporTV.

O brasileiro só foi superado pelo norte-americano Ryan Lochte (4m05s18). O japonês Kosuke Hagino ganhou o bronze (4m08s94). Detentor de 16 medalhas olímpicas, Michael Phelps ficou fora do pódio, terminando em quarto lugar.

O nadador brasileiro se superou no final para brigar pela prata, na opinião de Pussieldi. Para ele, o desempenho de Thiago Pereira no nado livre foi decisivo para o brasileiro segurar a prova e a medalha.

- O grande destaque do Thiago nessa prova foi a parte do crawl. Ele saiu do quinto lugar na parcial do peito, assumiu o segundo e não deixou que ninguém roubasse a sua medalha de prata. Ele apenas administrou a chegada e conseguiu finalizar a prova bem e segurar o segundo lugar.

Após a conquista, Thiago disse que a melhora do seu rendimento é resultado do trabalho fora das piscinas. Alexandre Pussieldi também analisou o crescimento do atleta, que, na sua avaliação, é melhor hoje do que quando usava o traje tecnológico.

- O Thiago de hoje é melhor do que o Thiago com os trajes tecnológicos. Ele teve uma melhora muito expressiva, está de parabéns. Ele mesmo disse aqui no SporTV:  “Eu me surpreendi com esse tempo”.

Nadador do Corinthians, Thiago teve sua conquista nos Jogos de Londres comparada com a do Timão na Libertadores por Alexandre Pussieldi.

-O Thiago é nadador do Corinthians e no ano que o Timão ganhou a Libertadores não tinha como ele não subir no pódio.

Fonte : Globo.com

A construção do Parque Aquático Desportivo, na Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), na Avenida Bonocô, está seriamente ameaçada.

A construção do Parque Aquático Desportivo, na Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), na Avenida Bonocô, está seriamente ameaçada. Ocorre que a obra do ginásio, ainda na fase de terraplenagem e contenção de encostas, que abrigará uma piscina olímpica, foi embargada ontem pela manhã pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), órgão da Prefeitura Municipal. 

A reportagem de Tribuna recebeu a informação da Sucom de que a Superintendência de Construções da Bahia (Sucab), órgão responsávelpela obra, não possui o alvará de licenciamento para construir naquele local.

Segundo denúncias, a área é considerada de domínio público não edificável, portanto estaria proibida a construção de qualquer tipo de equipamento. De acordo com a Sucom, uma equipe do órgão já foi acionada para fazer uma análise da situação e verificar se as denúncias quanto à proibição são procedentes.
A Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) é responsável pelo investimentofinanceiro da obra, porém o órgão que ficou encarregado da construção é a Sucab. A Tribuna tentou entrar em contato com o diretor geral da Sucab, Alfredo Tourinho, porém, até o fechamento desta edição não obteve respostas, pois, segundo assessores, Tourinho estava em reunião.
Parque Aquático - De acordo com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Parque Aquático Desportivo terá uma piscina olímpica e outra para aquecimento dos atletas. A piscina olímpica terá dimensões oficiais, ou seja, 50m x 25m, oito raias, e largura de 2,5m cada, além de 2m de profundidade.
No seu entorno, haverá arquibancadas com capacidade para receber 500 pessoas. A piscina de aquecimento terá dimensões semiolímpicas, com 25m x 12,5m. A área total a ser utilizada para implantação dos equipamentos é de 5.900m².
A expectativa é a de que o parque fique pronto no primeiro semestre de 2013, caso a continuidade das obras seja autorizada pela Sucom.

Sou mais água!!! Uno somos e tudo soma no mais!! 

Judô, vôlei, natação... Brasil busca primeiras medalhas neste sábado

Judoca Sarah Menezes é a esperança do primeiro ouro. Michael Phelps 
começa caminhada para se tornar o maior de todos contra Thiago Pereira

Por SporTV.comDireto de Londres

Agora é para valer! Depois da Cerimônia de Abertura, os Jogos Olímpicos começam oficialmente neste sábado. E o Brasil já pode conquistar a primeira medalha de ouro. A judoca Sarah Menezes, da categoria até 48kg, é uma das favoritas ao topo do pódio. Quem também entra no tatame é Felipe Kitadai, na categoria até 60kg. Todas as competições podem ser acompanhadas, a partir das 5h, nos quatro canais SporTV e também em tempo real pelo GLOBOESPORTE.COM. Abaixo, um resumo de tudo que vai acontecer no dia em Londres.

DESTAQUE DO DIA

Sarah Menezes luta no judô
  a partir de 5h30

Sarah Menezes chega credenciada depois de conquista o título do Grand Prix de Moscou em maio deste ano. Já Kitadai é o atual campeão dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México, e também esperança de medalha do Brasil.

O nadador Michael Phelps deverá tornar-se o atleta olímpico com o maior número de medalhas na história. Este posto pertence à ex-ginasta soviética Larysa Latynina, que subiu no pódio 18 vezes entre os Jogos de Melbourne-1956 e Tóquio-1964. O americano de 27 anos é o segundo nesta lista, com 16 (14 de ouro e 2 de prata). Na capital inglesa, ele precisará de três medalhas de qualquer cor. Ruim para Thiago Pereira, que enfrenta o mito nos 400m medley neste sábado, com eliminatórias pela manhã e final às 15h30 (de Brasília).

No feminino, Daynara de Paula (100m borboleta) e Joanna Maranhão (400m medley feminino) também tentam a classificação para as finais.

A ginástica artística masculina tem grandes chances de fazer bonito neste sábado. Depois de chegar como favorito a Pequim 2008 e cair na apresentação final do solo, Diego comemora o fato de chegar a Londres com menos pressão. Já Arthur Zanetti é um dos favoritos nas argolas. Os dois e Sérgio Sasaki participaram da fase de classificação.

O sábado será especial para Juliana. Quatro anos depois de romper o ligamento do joelho direito e ficar fora das Olimpíadas de Pequim, ela e a companheira Larissa chegam a Londres como grandes chances de brigar pela medalha de ouro com chinesas e americanas. E estreiam contra Rigobert e Li Yuk Lo, das Ilhas Maurício. No masculino, Ricardo, dono de três medalhas (prata em Sdney, ouro em Atenas e bronze em Pequim), tenta, com a ajuda de Pedro Cunha, mais uma conquista para o vasto currículo. A dupla encara os noruegueses Skarfund e Spinnangr.

Depois de dar por encerrado o caso da ala Iziane, o basquete feminino enfrenta a Croácia. O técnico Roberto Taralo garante que o grupo está fechado e concentrado para brigar.

Ciclismo, handebol, hipismo... Veja mais brasileiros em Londres

As provas de remo, no lago Dorney, são as primeiras do dia em Londres. O Brasil entra na água a partir das 5h30 (SporTV e SporTV 2) nas provas de skiff simples masculino com Anderson Nocetti e no feminino com Kissya Cataldo.

No ciclismo de estrada, Magno do Prado Nazaret começa a pedalar às 6h (SporTV). No mesmo horário, o SporTV 4 transmite as provas de hipismo direto do Parque Greenwich. No conjunto por equipes Marcio Jorge (montando Josephine), Serguei Fofanoff (Barbara), Ruy Fonseca (Tom Bombadill Too) e Marcelo Tosi (Eleda All Black) são os representantes do país.

As competições de tiro esportivo (4h15), badminton (entre 4h30 e 15h40), tênis de mesa (5h), tiro com arco (5h), esgrima (entre 6h30 e 15h40) e levantamento de peso (11h30 – SporTV 4) também ocorrerão neste sábado.

Durante todo o sábado, o Canal Campeão passa as informações sobre o dia em Londres. O“Bom dia SporTV” começa às 4h30. Às 15h, o “Boletim SporTV” traz informações sobre medalhas e, às 20h, o “Conexão SporTV” resume o primeiro dia oficial de competições.

• a partir de 6h
  Natação
  
  Thiago Pereira encara Phelps
  O mito Michael Phelps vai cair pela primeira vez na água neste sábado. E contra Thiago Pereira, que também luta por medalha e tenta a vaga na final dos 400m medley, às 15h30. Outro candidato ao pódio, Felipe França nada a classificação dos 100m peito. 
• a partir de 7h
  Ginástica artística
  
  Homens em ação
  A ginástica artística masculina tem grandes chances de fazer bonito neste sábado. Na Arena de North Greenwich, Diego Hypolito, no solo, e Arthur Zanetti, na argola, entram fortes nas provas classificatórias. No individual geral, Sérgio Sasaki é o representante.
• a partir de 7h30
  Tênis
  
  Dois jogos de duplas
  Na grama de Wimbledon, Thomaz Bellucci e André Sá não terão vida fácil. Eles enfrentam os irmãos americanos Bob e Mike Bryan, líderes do ranking. Marcelo Melo e Bruno Soares também encaram mais uma pedreira dos EUA : Andy Roddick e John Isner. 
  
  

• 10h30
  Futebol feminino
  
  Brasil x Nova Zelândia
  Depois de golear Camarões por 5 a 0 na primeira rodada, a seleção de futebol feminino vai em busca do segundo triunfo, contra a Nova Zelândia. Depois de entrar durante a partida e  marcar um gol e dando passe para outro, a atacante Cristiane deve ser titular.
• 9h30 até 18h30
  Boxe
  
  Brasileiros lutando
  Neste sábado, dois brasileiros lutam por uma medalha no primeiro dia de competições do boxe, no Complexo Excel. No peso-galo, Robenílson de Jesus é o representante. Já no peso-médio, a missão de defender o país fica com o boxeador Esquiva Falcão.
  
  
• 10h30
  Handebol
  
  Brasil x Croácia
  A seleção feminina de handebol estreia nos Jogos diante da Croácia, na Arena de Handebol. Atual campeã dos Jogos Pan-Americanos em Guadalajara, no México, a equipe ficou na 9ª colocação nos Jogos de Pequim, em 2008, e 7ª em Atenas 2004.
  
  

 

• a partir de 13h30
  Vôlei de praia
  
  Homens e mulheres em ação
  Duas duplas brasileiras candidatas à medalha também iniciam sua caminhada nas areias. Na Arena de Vôlei de Praia, Juliana e Larissa encaram Rigobert e Li Yuk Lo, das Ilhas Maurício. No masculino, Ricardo e Pedro Cunha duelam contra os noruegueses Skarfund e Spinnangr às 16h (SporTV 4).
  Fonte : Globo.com
  
  
• 16h
  Basquete
  
  Brasil x França
  Na Arena de Basquete, as brasileiras tentam começar as Olimpíadas com o pé direito contra a França, na Arena . O time do técnico Luiz Cláudio Tarallo está no Grupo B com Canadá, Grã-Bretanha, Rússia e Austrália, uma das favoritas ao ouro. Os EUA enfrentam a Croácia.
  
  
• 18h30
  Vôlei feminino
  
  Brasil x Turquia
  Atual campeã olímpica, a seleção feminina de vôlei começa sua caminhada rumo ao bicampeonato contra a Turquia, na Arena de Vôlei. As comandadas de José Roberto Guimarães estão no Grupo A, na companhia ainda de China, Coreia do Sul, EUA e Sérvia.