Atleta diz que holofotes voltados para o campeão olímpico tiram parte da pressão quando nadam juntos, o que acontecerá no Troféu Maria Lenk


(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
- Na maioria das vezes ninguém está olhando para mim, e isso tira parte da pressão. Já estou acostumado a nadar ao lado do Cielo. Muita gente me pergunta como é, e digo que para mim é como se fosse um treino, já que nadávamos juntos no Pinheiros. Ele é um excelente atleta, uma excelente pessoa.
Já com índice para Xangai, o velocista começou a trajetória nas piscinas no pólo aquático do Vasco, aos 11 anos. Quando mudou para a natação e passou a se destacar nas competições, quis mudar de cidade para ter melhores condições de treinamento. Na época frustrado pela decisão dos pais de segura-lo em casa, hoje Bruno os agradece.
- É preciso respeitar a idade. Vejo muitos moleques de 14 e 15 anos que chegam no clube e não seguram a barra. Eu só saí de casa aos 17 anos, quando já tinha completado o ensino médio. Queria ter saído antes, mas meus pais não deixaram. Hoje vejo que foi a decisão mais sábia que eles podiam ter tomado por mim.
Concentrado para a disputa do Troféu Maria Lenk, de 2 a 8 de maio, o nadador terá mais uma oportunidade para confirmar seu índice nos 50m livre para o Mundial de Xangai, que acontece em julho. Desta vez, porém, não terá moleza. Recordista mundial da prova com a marca de 20s91, Cielo parabenizou Bruno pelo tempo de 22s10, alcançado no último sábado, e deu o recado.
- Semana que vem eu estou na área.

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