O problema do fundo no Brasil
Um clube ter pólos de desenvolvimento não pode ser encarado como um prejuízo a natação nacional, pelo contrário, penso que são oportunidades que são oferecidas em diferentes partes do país. Se a legislação permite, e uma organização capaz de manter diferentes programas em diferentes lugares é positivo para o esporte.
O que é negativo é a atual condição da natação de fundo do Brasil. Isso é fato! E para quem não lembra, faço questão de ressaltar:
* O Brasil não ganhou nenhuma medalha em provas de livre masculino e feminino em distâncias de 200 metros para cima nos Jogos Pan Americanos. Isso não acontecia há mais de 30 anos!
* O Brasil vai mandar uma seleção para o Mundial de Curta em Istambul onde os índices estabelecidos foram obtidos todos em provas de 200 metros para baixo.
* Todos os recordes sul-americanos das provas de fundo feminino, tanto em piscina curta como em piscina longa, pertencem aos estrangeiros.
Que a equipe principal do Pinheiros, campeã do Open, não tenha qualquer nadador de fundo é uma questão de opção técnica. Mas nas equipes de formação, na base da natação, nas categorias infantil e juvenil, é pelo menos um risco muito grande de limitação do trabalho no futuro.
Fonte:Globo.com
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