Atleta do Minas comemora fim da faculdade nos Estados Unidos, se concentra nos Jogos de Londres e já planeja futuro após a aposentadoria das piscinas
- Foram cinco anos e meio de muita batalha. Pela primeira vez na vida estou sendo só atleta, com a preocupação só em nadar. Ter que ir para cama preocupado com prova era muito difícil. Por ser atleta, acho que consegui ser mais regrado com os meus estudos, mas tinha dia que a coisa apertava para o meu lado. Virava a noite estudando. Mas não quis trancar porque já estava demorando muito e o meu visto estava acabando. Então, chegou um ponto que falei: “Ou vai ou racha”. Eu fui. Estou bem feliz agora - disse Nicolas, que também conseguiu recentemente o green card, visto permanente de imigração.

- Eu realmente queria fazer algo que não tivesse nenhuma ligação. Não tenho pretensão nenhuma em continuar na natação. Quando acabar a carreira de atleta, quero algo totalmente diferente. Eu amo o esporte, mas um dia pretendo mexer com outras coisas. Essa parte de comércio exterior me fascina bastante. Acho legal ver como o mundo está hoje totalmente ligado. Mas vou pensar nas Olimpíadas primeiro e depois vejo isso.
Por enquanto, Nicolas está com uma das duas vagas para Londres nos 100m livre, ao lado de Cesar Cielo, e é um dos atletas do quarteto do revezamento 4x100m livre. Na noite desta terça-feira, com transmissão ao vivo do SporTV a partir das 19h, ele ainda tentará a classificação nos 200m livre, na final do Troféu Maria Lenk. O índice é de 1m47s63.
- O meu tempo está pertinho, então, pretensão eu sempre tenho. Os 200m livre é uma prova que às vezes encaixa, e outras não. Ela é um pouquinho complicada. Você tem que estar bem no dia. Tenho mais uma chance agora e vamos ver o que acontece – disse o atleta do Minas, que se classificou para a final com o segundo tempo (1m49s55) das eliminatórias, atrás apenas do americano Charles Houchin.
Fonte : Globo.com
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