Três atletas de MT são promessa na competição nacional.
Pepeu treina nos EUA e vai competir por vaga em Londres
Depois de conquistar o pódio por diversas vezes no campeonato Mato-grossense de Natação, o próximo desafio de um grupo de nadadores de Cuiabá será a disputa do troféu Maria Lenk, que será disputado entre os dias 23 a 28 deste mês, no Rio de Janeiro. A prova será a última tentativa para os nadadores de todo país conseguirem uma vaga para as olimpíadas de Londres.
Natan, Charles, Yolen e Pepeu venceram todas as provas que disputaram no Mato-grossense. Natan, o mais novo do grupo, com 14 anos, nadou na categoria juvenil. Ao todo, o atleta conquistou seis primeiros lugares e obteve mais dois recordes. Do grupo, ele será o único que não vai nadar no Maria Lenk, mas já pensa em disputar outras competições nacionais.
- Estou pensando nesse Brasileiro agora antes do meio do ano para pegar no mínimo um terceiro lugar. Mas se possível um ouro – ressaltou o atleta.
Para o treinador dos atletas, Jéfferson Neves, os bons resultados conquistados mostram que o grupo segue no rumo certo.
- A gente está muito satisfeito com os resultados que a gente alcançou neste estadual, o que mostra que a gente está num caminho bastante promissor para este ano – disse Neves.
Ainda segundo Jéfferson, para o Maria Lenk, a chance de um dos atletas do grupo conquistar a vaga olímpica é grande.
- A gente tem um atleta que está disputando uma vaga olímpica, que é o Felipe Lima. E esses outros atletas que vão para a competição para ficar entre os oito e tentar uma final para se consagrar entre os melhores do país – avaliou.
Com quatro ouros no estadual, Pepeu veio diretamente dos Estados Unidos para a competição.
- Estou treinando na Flórida, nos Estados Unidos, com grandes atletas e treinadores para a gente conseguir evolução e essa estrutura que deu nossa condição da gente estar sempre melhorando e evoluindo.
Vida de treinos
A vida dos nadadores não é nada fácil. Os treinos são diários e chegam a consumir mais de três horas do dia. Para Charles Fabiano, o objetivo supera o cansaço dentro da piscina.
- Eu não acho ruim porque eu tenho um objetivo e quando a gente tem um objetivo a gente tem que tentar o máximo para conquistar. Então essas três horas têm sido suficientes para eu conquistar o meu objetivo – disse Charles.
Yolen diz que falta de estrutura prejudica os treinosJá a única menina no quarteto, a nadadora Yolen Pinto, a falta de estrutura nos treinos atrapalha.
- As principais competições são realizadas em piscinas de 50 metros e a gente treina na semiolímpica de 25 metros e isso faz falta pra gente na hora da competição. Mesmo treinando nessa piscina aqui a gente consegue ficar entre os três, os seis do Brasil – finalizou a nadadora
Fonte - Globo.com.
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