
Um dos maiores fundistas da natação brasileira, Luiz Lima será o principal destaque da competição. O vencedor da Travessia dos Bravos, no último fim de semana, brigará pelo primeiro troféu do Desafio dos Mares com a equipe LL Gladiadores I. O atleta, um dos principais responsáveis em difundir o esporte no país, comanda uma escolinha de maratona aquática, a “Natação no Mar”, que tem objetivos parecidos com o dos badalados grupos de corrida atuais: capacitar amadores.

(Foto: Globoesporte.com)
Na equipe de Luiz, há vários atletas que correm maratonas de três horas e que também praticam a natação. Com o projeto social que ele realiza, o nadador, que esteve em Atlanta, em 1999, em Sidney, em 2000, pôde observar o interesse das pessoas pelos esportes.
- Treino, de graça, 180 atletas de oito aos 88 anos e tem mais 1.800 pessoas na lista de espera. Isso é um momento ótimo na cidade do Rio de Janeiro. As pessoas estão valorizando muito o correr e o nadar. São esportes que contagiam as pessoas. A própria corrida e a natação acabam se fundindo e as pessoa aderem às suas vidas cada vez mais - contou o atleta
O Desafio dos Mares é uma prova inédita, disputada por equipe, no formato de revezamento. A competição disponibiliza vans que sairão de Ipanema, onde seria a prova, para os atletas, até a praia do Pepê. Os 1.200 metros divididos entre seis atletas (pelo menos um do sexo oposto ao dos outros competidores do grupo) permitem que, mesmo quem não é maratonista profissional, também se arrisque.

(Foto: Arquivo Pessoal)
O mar não chega a ser uma novidade para o ex-bodyboarder Marcelo Araújo. Mas, depois de mais de uma década, a corrida é que foi responsável pela reaproximação do contador com o mar. Na equipe de assessoria esportiva Fox, há quatro anos, começou a tomar gosto pela disputas com o tênis nos pés. Agora, também tem encarado desafios na maratona aquática.
- Em termos da respiração, a natação ajuda bastante. Abre seu pulmão e você consegue respirar melhor – contou Marcelo, que também vai disputar o Desafio dos Mares.
A tendência é que o aumento de corredores praticando maratonas aquáticas faça crescer também o número de adeptos ao triatlo.
- Um complementa o outro. A natação, por não ter impacto e trabalhar a respiração, vai aumentar o trabalho aeróbio. É um momento que você tem que se concentrar. A gente brinca que é o momento yoga. Difícil encontrar isso no ciclismo e na corrida nos treinos -concluiu o triatleta Diogo Menegaz, da equipe Tribus Adventure.
Fonte : Globo.com/ Por Luisa Prochnik e Paula Gabrielle Rio de Janeiro
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