Nadador diz que adrenalina não o deixa sentir as dores e os possíveis problemas que podem surgir antes da disputa de uma prova
Os dois dedos da mão direita não foram maltratados desta vez. Ganharam um descansinho depois de serem raspados no bloco de partida por dois dias seguidos, durante o Troféu José Finkel. Cesar Cielo preferiu não abrir o revezamento 4x50m livre – que conquistou o ouro - exatamente para poupá-los. Não que as dores tenham incomodado. Até porque, como ele mesmo diz, a adrenalina não o deixa sentir nada na hora da prova. Nem mesmo o rosto ou as mãos. Foi assim no Mundial de Xangai. Nem os beliscões faziam efeito. Teve a sensação de ter nadado os 50m borboleta de mãos fechadas.
Não foram poucas as vezes que teve lidar com uma situação inusitada sem perder o foco. A sunga já rasgou, o cadarço dela já fugiu, a touca caiu, os óculos quebraram e nada conseguiu parar Cielo. Sem contar os pontos na canela, a unha machucada ou o joelho que teima em doer nos últimos 5 anos.
Fonte : Globo.com
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