por Coach |
categoria Bahia, Brasil Olímpico
Publicada no Facebook pelo ex-nadador baiano, medalhista olímpico em 2000.
Caros amigos,
Faz dois anos que o estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova) foi demolido, levando com ele a única piscina olímpica da nossa capital e, consequentemente, parte da nossa história no mundo da natação…
Essa tem sido a maior preocupação de todos nós, profissionais, atletas e amantes baianos dessa modalidade esportiva, pois já se passaram dois anos da demolição e ainda não foi construída uma nova piscina – tendo, os nossos nadadores baianos, que treinar em piscinas semi-olímpicas ou se deslocar a outras cidades, para treinar – quando poderiam se preparar para suas competições aqui mesmo, se dispusessem da estrutura devida.
Particularmente, devo confessar a vocês, meus amigos, que me entristece muito toda essa situação. Quando eu me lembro que foi lá (na piscina da Fonte Nova) onde eu construi a base de sustentação que me levou a transcender as dificuldades e desafiar meus limites, chegando a nadar em piscinas de outras nações, inclusive, a participar de jogos olímpicos; quando me lembro que foi lá onde eu dei as minhas primeiras braçadas; no quanto ela provocou uma revolução na minha vida e, certamente, na vida de muitos colegas…, eu me sensibilizo ainda mais com o fato em questão. Ainda era uma criança, quando eu percebi que o que me motivava a estar ali, completamente entregue à natação, não era apenas o fato de fazer uma atividade física ou de simplesmente brincar, passar o tempo… Era muito mais que um treino: era, sim, um querer, uma paixão pelo nado e a certeza de que, apartir daquele momento (em 1986), faria da natação o resumo da minha biografia.
Sabemos que a construção de outra piscina não só reavivará a memória dos nadadores baianos que começaram a fazer história na Fonte Nova e, mais tarde, ganharam o mundo, servindo de orgulho a milhões de brasileiros, como também oportunizará a tantos outros que também querem e podem contribuir, ainda mais, para o fortalecimento da natação em solos baianos, viabilizando novas conquistas, novos sonhos, sem fronteiras…
Apesar de tudo, é muito confortante saber que, mesmo com todas as dificuldades, jamais deixaremos morrer o amor que sentimos pela natação. Afinal, somos esportistas; temos a “superação” como nossa palavra de ordem; portanto, não desistimos nunca…
Um abraço,
Essa tem sido a maior preocupação de todos nós, profissionais, atletas e amantes baianos dessa modalidade esportiva, pois já se passaram dois anos da demolição e ainda não foi construída uma nova piscina – tendo, os nossos nadadores baianos, que treinar em piscinas semi-olímpicas ou se deslocar a outras cidades, para treinar – quando poderiam se preparar para suas competições aqui mesmo, se dispusessem da estrutura devida.
Particularmente, devo confessar a vocês, meus amigos, que me entristece muito toda essa situação. Quando eu me lembro que foi lá (na piscina da Fonte Nova) onde eu construi a base de sustentação que me levou a transcender as dificuldades e desafiar meus limites, chegando a nadar em piscinas de outras nações, inclusive, a participar de jogos olímpicos; quando me lembro que foi lá onde eu dei as minhas primeiras braçadas; no quanto ela provocou uma revolução na minha vida e, certamente, na vida de muitos colegas…, eu me sensibilizo ainda mais com o fato em questão. Ainda era uma criança, quando eu percebi que o que me motivava a estar ali, completamente entregue à natação, não era apenas o fato de fazer uma atividade física ou de simplesmente brincar, passar o tempo… Era muito mais que um treino: era, sim, um querer, uma paixão pelo nado e a certeza de que, apartir daquele momento (em 1986), faria da natação o resumo da minha biografia.
Sabemos que a construção de outra piscina não só reavivará a memória dos nadadores baianos que começaram a fazer história na Fonte Nova e, mais tarde, ganharam o mundo, servindo de orgulho a milhões de brasileiros, como também oportunizará a tantos outros que também querem e podem contribuir, ainda mais, para o fortalecimento da natação em solos baianos, viabilizando novas conquistas, novos sonhos, sem fronteiras…
Apesar de tudo, é muito confortante saber que, mesmo com todas as dificuldades, jamais deixaremos morrer o amor que sentimos pela natação. Afinal, somos esportistas; temos a “superação” como nossa palavra de ordem; portanto, não desistimos nunca…
Um abraço,
Edvaldo Valério.
Fonte : Blog do Coach
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