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“Não vou mais ao hospital tomar fumacinha”, diz Mariana após três meses de natação. |
As braçadas da nadadora mirim fizeram os pais pararem de levá-la constantemente ao hospital para tratamento. Um deles custou oito dias de internação. Sem falar das sessões de nebulização. Ou ‘fumacinha’, como Mariana chama a solução recorrente para a falta de ar.
Há três meses participando regularmente de aulas de natação, ela mesma dá sua versão aos resultados positivos. “É bom porque eu não fico mais doente, não preciso tomar fumacinha e durmo na minha cama. Não aguentava mais dormir na cama da minha mãe”, diz, sem perder a piscina de vista.
Nos últimos 30 dias, Mariana dormiu sozinha, dispensando também a monitoração constante dos pais. A expectativa deles é que o próximo passo seja aposentar o nebulizador. Por precaução, o aparelho ainda está disponível na sala.
Na cozinha, porém, a própria Mariana dá sinais de que a tal fumacinha está com os dias contados: “Melhorou muito o apetite. Depois da natação, ela volta com muita fome para casa”, interferiu a mãe, Tereza Cristina Mata, de 34 anos, ao lembrar que, quando a doença atacava, tirava o apetite de Mariana.
A mãe diz ter recorrido à natação por indicação médica e em pouco tempo obteve resultados. “A pediatra passou um remédio e o otorrino outro. Só usei por uma semana porque ela estava melhorando”, explicou Tereza, que ressaltou o fato de ter suspenso a medicação após consulta a profissional de saúde.
Salada colorida - O esporte cobra reposição de calorias à Mariana, cujo cardápio inclui “salada colorida”. “Gosto de arroz com brocólis, feijão, carninha, cenoura e salada de repolho roxo”, contou a nadadora, ansiosa por voltar à piscina, de onde tinha saído para fotos e entrevista.
As aulas de 50 minutos acontecem duas vezes por semana. Mariana também faz balé, maz prefere a natação.
Fonte : A Tarde online
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